sábado, 23 de maio de 2009

Lema - Carlos Rennó E Lokua Kanza

Não vou lamentar
a mudança que o tempo traz, não
o que já ficou para trás
e o tempo a passar sem parar jamais
já fui novo, sim
de novo, não
ser novo pra mim é algo velho
quero crescer
quero viver o que é novo, sim
o que eu quero assim
é ser velho.

Envelhecer
certamente com a mente sã
me renovando
dia a dia, a cada manhã

Tendo prazer
me mantendo com o corpo são
eis o meu lema
meu emblema, eis o meu refrão

Mas não vou dar fim
jamais ao menino em mim
e nem dar de, não mais me maravilhar
diante do mar e do céu da vida
e ser todo ser, e reviver
a cada clamor de amor e sexo
perto de ser um Deus
e certo de ser mortal
de ser animal
e ser homem

Tendo prazer
me mantendo com o corpo são
eis o meu lema
meu emblema, eis o meu refrão

Eis o meu lema
meu emblema, eis minha oração

Eis o meu lema
meu emblema, eis minha oração.


Tem música que parece retrato falado, taí, eis o meu lema, meu emblema de coração.

João Jr

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Atchimmmm – Por João Ferreira Jr


Nos últimos dias só se ouve falar em gripe suína, que agora não mais suína e sim “H1N1 influenza A”, bonito nome, tem que mudar, não podemos associar uma doença que a princípio tão devastadora, uma nova pandemia relacionada a um animal tão suculento, proeminente de estórias infantis tão legais, como o os três porquinhos e ... só tem essa! Sim voltando ao animal fonte da alimentação de 8 entre 10 americanos, a OMS, organização das Nações Unidas para a saúde mundial, mudou o nome, tirando essa associação maléfica que marginalizava tal animal, tão saboroso e rentável, preocupado com os porcos, que em todo o mundo tem seu consumo encabeçado pelos chineses, que possuem também o maios rebanho, mas a gripe resolve aparecer no México... tinha que ser no terceiro mundo!
Nos EUA o pânico não foi tão grande, apesar de ter surgido no vizinho pobre, as cercas que separam o México dos EUA não foram suficiente para conter o vírus da doença, o mesmo não precisa de coiotes para atravessar o deserto, não entra como clandestina, chega em forma de cidadão do próprio pais que, como mulas “denominação usada para os transportadores de drogas entre países” entrou sem dificuldade assim como nos outros países em que a doença já foi detectada. Aqui, pelas terras brasilis, o nosso Ministério da Saúde garante, estamos preparados. Oxalá! Não queria ter uma doença mexicana sem nunca ter pisado meus pés lá. Já tivemos peste negra, varíola, doença da vaca louca, gripe aviaria, agora a “H1N1 influenza A”, não podemos fumar, dormir tarde mata, aos poucos mais mata, bebe e dirigir mata, babaloo também.
Pois é... quem vive morre, que triste desilusão.


E o pessoal do Massa Real não ficaria de fora desse tema, como é engraçado e não cuasa efeitos colaterais, veja o vídeo que os caras publicaram!


sábado, 2 de maio de 2009

Sintonia Fina - João Ferreira Jr


Como toda poderosa na sala de casa, a televisão reinou durante anos, absoluta e onipotente, deixando em segundo plano os tocadores de musica, mesmo os 3 em 1 da década passada ou o micro-sistem já quase extinto, passou para os quartos dividiu a família que se reunia para ver as maravilhas do mundo que viajam numa via invisível, o sinal pode ser digital, mesmo não acessível para todos e apesar de se falar em democracia digital, propõe entretenimento e informação.

Mas o que me traz ao tema, são as divergências: Qual o conteúdo para ser assistido? quais os temas devem ser abordados nos lares? E quando existe a divergência, o que deve prevalecer? Pautar pela qualidade do que assistimos parece obvio em um contexto, mas, quem pode contextualizar uniformemente uma sociedade tão diversa e formada por relações de indivíduos com gostos diferentes? Pessoas com formação diferente tendem a optar por um entretenimento diferente, mas quando essas pessoas estão juntas num mesmo ambiente, qual a solução? o que fazer para que o aparelho que uniu pessoas e povos não acabe com as relações? Uma vez já culpada pela diminuição do número de filhos, quando passou a distrair os casais tirando-os do aconchego das suas camas, o que não é tão ruim assim, hoje a regra é menos filhos mais qualidade de vida.

Voltando ao propósito do texto, o que fazer quando os casais não conseguem se entender quanto ao que assistir? esse questionamento que como dito antes, pode parecer obvio, mas algumas vezes leva a discussão que em certas circunstâncias, dependendo dos ânimos, da posição e objetivo de cada lado pode ter conseqüências desagradáveis, falo isso não como uma suposição, mas por presenciar divergências tão incisivas que amedrontam aos espectadores de alguns desses embates.
Pergunto-me, não é melhor desligar a TV?