Cantado muitas vezes em versos e prosas pelos poetas baianos, essa linda embarcação reinou de maneira inconteste do início do século XX lá pelos anos de 1900 até meados da década de 1950. Muito embora tenha sido utilizado por muitos anos antes, recebendo influência dos índios e negros no transcorrer, estando sempre em uma constante mutação a exemplo do próprio povo que o adotou. Usado no transporte de mercadorias promovendo o abastecimento das cidades, também fazendo o papel de unificador dos povos do recôncavo baiano e com que se comunicasse por seu intermédio, essa embarcação ia aos mais isoladas cidades e povoados ribeirinhas onde nenhum outro tipo de transporte conseguia ir, como também se prestavam a pesca.
Manufaturados artesanalmente possuem modelos definidos por características próprias, o rabo de peixe é um exemplo, vns para a navegação em águas rasas e protegidas, como também para navegação em mar aberto, outro tipo é o saveiro de popa cortada.
São barcos de extrema capacidade de navegação, robustos e extremamente confiáveis. Segundo estudos, muito provavelmente tenha sido desenvolvido por artesãos hindus, descendente orgulhoso de barcos egípcios, chineses e holandeses trazidos pelos portugueses para o Brasil, seu declínio começou com o advento das estradas de rodagem, O caminhão tomou seu lugar nos dias atuais, apesar de poucos, já que quando retratado por Verger eram em centenas, hoje apenas pouco mais que 20 embarcações cortam as águas da baía de Todos os Santos assim como alguns rios que nela deságuam, cumprindo seu papel de meio de transporte de pessoas e de carga além de memória viva de um povo.
Manufaturados artesanalmente possuem modelos definidos por características próprias, o rabo de peixe é um exemplo, vns para a navegação em águas rasas e protegidas, como também para navegação em mar aberto, outro tipo é o saveiro de popa cortada.
São barcos de extrema capacidade de navegação, robustos e extremamente confiáveis. Segundo estudos, muito provavelmente tenha sido desenvolvido por artesãos hindus, descendente orgulhoso de barcos egípcios, chineses e holandeses trazidos pelos portugueses para o Brasil, seu declínio começou com o advento das estradas de rodagem, O caminhão tomou seu lugar nos dias atuais, apesar de poucos, já que quando retratado por Verger eram em centenas, hoje apenas pouco mais que 20 embarcações cortam as águas da baía de Todos os Santos assim como alguns rios que nela deságuam, cumprindo seu papel de meio de transporte de pessoas e de carga além de memória viva de um povo.
Foto: Roberto Farias