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Migrant Mother, de Dorothea Lange (1936). |
Um instante
o resto do tempo
o controle de parar o tempo
por um instante ou para o resto do tempo
que sempre refletirá aquele momento
para quem o olhar no momento em que olhar.
As impressões
os vincos, a textura, a cor
seja ela variada ou em dois tons
a expressão, o sentimento, o sem sentir,
a surpresa da emoção não esperada,
o detalhe que lhe rouba,
o todo que enche os olhos de detalhes dançantes,
o baile apreciativo dos olhos perseguindo as informações,
transformado luminosidade em todo.
Flutuar
entre sensações do tátil ao imaginário,
o audível sem som
pela distância, pela proximidade
aqui e lá
a vivência,
o prazer conveniente
de parar os olhos apressados ao ponto de ser lento também.
Uma graça
que prende o pensamento
em horas e por horas,
no entender do que lhe parece
tentar buscar dentro das experiências, a lembrança do estado.
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