
A Orquestra Popular da Bomba do Hemetério foi formada em 2002, a partir de um desejo do Maestro Forró de articular os músicos de sua própria comunidade, despertando neles um interesse mais acadêmico e, futuramente, mercadológico. “Eu sentia a necessidade de laboratoriar os arranjos que eu criava. Precisava, então, de músicos para tocá-los e fui, ao mesmo tempo, incentivando-os a compor e a fazer arranjos também”, revela o Maestro, afirmando que a proposta da equipe é pesquisar e fazer releituras de músicas do mundo.
A equipe é composta por 21 integrantes, sendo 18 músicos (cinco saxofones; quatro trompetes; 04 trombones de vara; 01 tuba; 01 baixo elétrico; 03 percussionistas, 02 cantores – Valéria e D’Ângelo Espíndola; e o Maestro Forró) e três técnicos (um iluminador, um roadie e um técnico de som), todos moradores da comunidade. “Um dos nossos objetivos é valorizar a mão-de-obra local”, diz o Maestro Forró.
As músicas trazem uma mistura de ritmos constantes, como, por exemplo, na canção “Frevando em Bomba do Hemetério”, que começa com o frevo, depois passa para o xaxado e o cavalo-marinho, retornando ao frevo. Outra característica, além da variedade de estilos rítmicos, é explorar os contrastes, algo que é bem próprio do período barroco. A dinâmica é valorizada em todos os sentidos, muitas vezes “brincando” do som fortíssimo ao pianíssimo.
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