terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Sete Vidas (Gabriele Mucino - 2008)

O filme trata de um homem, Ben Thomas personagem vivido por Will Smith, que após perder a mulher em um acidente de carro passa por um período de depressão. Motivado pelo acidente e pelos estragos causados em sua vida decide mudar a vida de sete pessoas e passa a conhecer cada uma dessas para poder ter certeza de que são dignas da ajuda que pode oferecer. Entretanto, uma delas, a cardiopata Emily Posa (Rosario Dawson), mexe com seu coração de forma inesperada. Sua motivação, inicialmente, é escondida dos espectadores, que depois de algum tempo já consegue compreender com mais detalhes o quão angustiado é o protagonista e até onde ele pode ir. Os momentos em que Ben se envolve com as vidas em jogo são os mais interessantes da película. A relação entre Ben e o pianista cego Ezra, interpretado por Woody Harrelson, tem todos os recursos para um bom argumento da trama, porém fica em segundo plano, bem como a relação entre Ben e o garotinho Nicholas, vítima de leucemia. A família espanhola de uma mãe e dois filhos também ficam deslocados. O Filme é interessante, tem um grande apelo emocional, mas não chega a ser piegas, boa opção para quem procura inspiração ou gosta daquela sensação ao sair do cinema que o mundo ainda pode ser melhor, aos mais sensíveis prepare o lenço porque em alguns momentos da trama a emoção fala alto e lagrimas podem rolar, no mais o filme é bom, segue a linha: Faça a coisa certa, mesmo que de forma errada.
Por João Ferreira Jr
só mais um pouco...
Smith é o tipo do ator que carrega qualquer filme, faz até os mais críticos engolirem um pouco da boa cota de clichês do roteiro do estreante Grant Nieporte. Independentemente deles, Smith brilha de ponta a ponta nesta longa expiação de uma culpa irredimível. É muito difícil imaginar que não ganhará aqui sua terceira indicação ao Oscar. As outras duas foram justamente por "À Procura da Felicidade" e também por "Ali" (01).
Por Neusa Barbosa, do Cineweb

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